O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta 2ª feira (12.jun), a inclusão de um dispositivo, que prevê sanções ao Mercosul, ao acordo de livre comércio entre o bloco sul-americano e a União Europeia. A expectativa é de que as negociações sejam finalizadas até o fim do ano.

"A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções", argumentou o petista, durante encontro com a presidente do bloco europeu, Ursula von der Leyen, no Palácio do Planalto.

Mais tarde, o presidente Lula reuniu ministros e parlamentares para tratar da articulação política entre Governo e Congresso. Após o encontro, questionado por jornalistas, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, admitiu a possibilidade de mudanças na Esplanada. Segundo ele, o motivo seria um pedido do União Brasil para mudar suas indicações ao Governo.

Enquanto isso, no Senado Federal, o Planalto tenta costurar um acordo para evitar mudanças no texto do arcabouço fiscal. O projeto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, deve ser votado pelos senadores, no Plenário da Casa, até o fim deste mês.

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