Hoje vamos explorar a fascinante trajetória de Pena Branca e Xavantinho, uma dupla icônica da música caipira brasileira. Essa história é marcada por superações, sucessos e um legado musical que ainda ressoa entre os amantes da música sertaneja.
Pena Branca, cujo nome verdadeiro era Ranulfo Ramiro da Silva, nasceu em São Paulo, em 26 de dezembro de 1942. Seu irmão José Ramiro nasceu em Igarapava, São Paulo, em 4 de setembro de 1939. Desde pequenos, os irmãos viveram na zona rural de Uberlândia, onde trabalharam na roça com os pais e mais cinco irmãos.
A música sempre fez parte de suas vidas. José Ramiro começou a tocar viola de cravelha de 12 cordas, enquanto Ranulfo se dedicou ao violão. Eles se apresentavam em folias de Reis, festas religiosas, e bailes típicos da região. Em 1958, a dupla começou a cantar em uma rádio de Uberlândia, o que marcaria o início de sua carreira musical.
Em 1961, os jovens artistas participaram do programa do Coronel Hipopota na Rádio Educadora de Uberlândia, onde foram apresentados ao público como Peroba e Jatobar. Depois, mudaram seu nome artístico para Barcelo e Marcelinho, e logo em seguida para Xavante e Xavantinho.
Por volta de 1964, a dupla viajou pelo interior de Goiás com o sanfoneiro Paji, integrando por um breve período o Trio Pena Branca. Essa experiência foi crucial para seu desenvolvimento artístico e para a construção da identidade musical que os tornaria famosos.
Em 1968, a dupla se mudou para São Paulo em busca de oportunidades. Participaram de um festival promovido pela rádio Cometa, onde conquistaram o quarto lugar, o que lhes garantiu a gravação da canção Saudade Xavantinho em 1971. No entanto, ao perceberem que já existia outro cantor com o pseudônimo Chavante, mudaram o nome da dupla para Pena Branca e Xavantinho.
O ano de 1975 foi um marco na carreira da dupla, quando ingressaram na Orquestra Coração de Viola em Guarulhos. Inesita Barroso os ouviu cantar e incentivou-os a seguir a carreira musical. Esse apoio foi fundamental para que eles se apresentassem em diversos locais, incluindo a Basílica de Aparecida do Norte, onde se tornaram bastante populares.
Em 1980, inscreveram-se no festival MPB Shell da TV Globo com a música Que Terreiro É Esse, que foi classificada para a final. No mesmo ano, lançaram seu primeiro LP, Velha Morada, com destaque para a canção Cio da Terra, uma colaboração de Milton Nascimento e Chico Buarque.
O sucesso da dupla só aumentava, e em 1981 participaram do programa Som Brasil, apresentado por Rolando Boldrin. Essa visibilidade na TV ajudou a consolidar sua carreira e a apresentar sua música a um público ainda maior.
O último trabalho da dupla, Coração Matuto, foi lançado em 1998 e inclui canções como Planeta Água de Guilherme Arantes e Morro Velho de Milton Nascimento. A música caipira que sempre caracterizou a dupla preservava a essência do campo e a cultura rural brasileira.
Tragicamente, a carreira de Pena Branca e Xavantinho chegou ao fim em 8 de outubro de 1999, com a morte de Xavantinho, aos 56 anos. Pena Branca continuou sua trajetória solo até falecer em 8 de fevereiro de 2010, aos 70 anos, vítima de um infarto.
A história de Pena Branca e Xavantinho é um testemunho da força e da beleza da música caipira. Suas canções falavam de amor, saudade e da vida simples no campo, ressoando profundamente com o público. A dupla não apenas deixou um legado musical, mas também influenciou gerações de artistas que vieram depois deles.
As obras de Pena Branca e Xavantinho continuam a ser celebradas e lembradas, mostrando que a música caipira é uma parte vital da cultura brasileira. A canção Cio da Terra, por exemplo, é uma obra-prima que ainda é cantada e apreciada por muitos.
Pena Branca e Xavantinho foram uma dupla de música caipira formada pelos irmãos Ranulfo Ramiro da Silva (Pena Branca) e José Ramiro (Xavantinho), que se destacaram na cena musical brasileira a partir dos anos 60.
Entre as canções mais conhecidas estão Cio da Terra, Planeta Água, e Que Terreiro É Esse. Essas músicas refletem a essência da cultura caipira e a conexão com a natureza.
A dupla começou a se apresentar em 1958 em uma rádio de Uberlândia e, ao longo dos anos, se apresentou em diversos festivais e programas de TV, incluindo o programa Som Brasil e a Basílica de Aparecida do Norte.
Pena Branca e Xavantinho deixaram um legado significativo na música caipira, influenciando muitos artistas e contribuindo para a valorização da cultura rural brasileira. Suas canções ainda são apreciadas e tocadas em várias partes do Brasil.
Após a morte de Xavantinho, Pena Branca continuou sua carreira solo até seu falecimento em 2010. Ele manteve viva a memória da dupla e a tradição da música caipira em seus shows e gravações.
Em resumo, a história de Pena Branca e Xavantinho é uma linda narrativa de luta, sucesso e a celebração da música caipira que continua a tocar os corações dos brasileiros. Através de suas canções, eles deixaram uma marca indelével na cultura musical do Brasil.
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