A Vida e Obra de Aleijadinho: O Maior Escultor do Brasil Colonial

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Detalhes do Vídeo

Aleijadinho (1738-1814) foi um escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Suas obras estão espalhadas pelas cidades de Ouro Preto (antiga Vila Rica), Tiradentes, São João Del-Rei, Mariana, Sabará, Morro Grande e Congonhas do Campo.
Os Doze Profetas, entalhados em pedra-sabão, para o terraço do "Santuário de Bom Jesus de Matozinhos", em Congonhas do Campo; os Sete Cristos, para as seis "Capelas dos Passos"; a Capela de São Francisco de Assis em Vila Rica, são testemunhos do desenvolvimento artístico de Minas Gerais, no século do ouro.
Infância
Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 29 de agosto de 1738, segundo a maioria dos biógrafos.
Filho do português, Manuel Francisco Lisboa, que chegou a Minas Gerais em 1724 e logo encontrou trabalho de carpinteiro e escultor. Dois anos depois, se casou com Antônia, que lhe deu quatro filhos. Em 1738, nasceu Aleijadinho, filho de Francisco e de sua escrava Isabel.
Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim e música, com os padres de Vila Rica. Teve como mestre nas artes os portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito.
Aprendeu a esculpir e entalhar ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande variedade de imagens religiosas e, de seu tio Antônio Francisco Pombal, importante entalhador de Vila Rica.
Contexto Histórico
Em Minas gerais, na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas eram, sobretudo, de igrejas paroquiais e, para evitar o contrabando de ouro o governo impôs que só permanecessem na capitania os padres que realmente prestavam assistência aos paroquianos.
Muitos padres que não justificaram sua permanência na região da mineração se juntaram e criaram as confrarias e irmandades, contribuindo para o grande número de construções religiosas.
À medida que a situação econômica melhorava, graças ao ouro, na segunda metade do século XVIII, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria.

Foi na época do ouro em Minas Gerais que Aleijadinho desenvolveu suas atividades de escultor entalhador e projetista. Suas talhas, estátuas e seus projetos em estilo Barroco e Rococó estão presentes em construções religiosas de várias cidades mineiras: Uma das obras mais famosas de Aleijadinho é o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo, iniciada em 1758. A planta imita o Santuário de Bom Jesus de Braga, Portugal. A escadaria está ornada por doze estátuas de profetas (1800-1805). A rampa que conduz ao Santuário de Bom Jesus está ladeada por seis capelas "Capelas dos Passos" onde abrigam 66 imagens em cedro em tamanho natural, representando as cenas da Paixão de Cristo, entre elas: Cristo Carregando a Cruz. A obra é considerada o principal conjunto de imagens do Barroco brasileiro. O artista projetou a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (1766), elaborou o frontispício, a pia batismal, as imagens das três pessoas da Santíssima Trindade e dos anjos que adornam o altar principal.

• Os Altares de Santo Antônio e de São Francisco de Paula, na Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, matriz de Caeté (1760)
• Fonte do Padre Faria do Alto da Cruz, Vila Rica (1761)
• Projeto da Igreja de São João Batista, Morro Grande (1763)
• Esculturas em pedra-sabão do frontispício e da porta da Capela da Ordem Terceira do Carmo, Sabará (1769-71)
• Projeto o retábulo da capela-mor para a Capela da Confraria dos Negros de São José, Vila Rica (1772)
• Projeto da Capela da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência, São João del Rei (1774)
• Capela-mor da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, Vila Rica (1775)
• São Miguel em seu nicho e o pórtico da Igreja de São Miguel e Almas, Vila Rica (1778)
• Balcão da Igreja da Assunção de Nossa Senhora, Mariana (1783)
• Altar da Capela da Confraria dos Negros de São José, Vila Rica (1789)
• Projeto das torres e do pórtico da Igreja de Santo Antônio, Matriz de São João del Rei (1810).
Em 1777, no auge de fama,de aleijadinho surgiram os primeiros sinais da lepra ou da sífilis, não se sabe ao certo a doença que o debilitou, mas Aleijadinho não interrompeu suas atividades. Um ajudante o levava para toda parte e atava-lhe às mãos o cinzel, o martelo e a régua.
Mesmo sofrendo com sua doença e com vários preconceitos pela sua condição de mestiço, sua genialidade acabou por consagra-lo como escultor e projetista admirável. O maior gênio na arte colonial no Brasil.
Aleijadinho faleceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 18 de novembro de 1814. Seu corpo foi sepultado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte.

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A Vida e Obra de Aleijadinho: O Maior Escultor do Brasil Colonial

Sumário

Introdução

Aleijadinho foi um renomado escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, cujas obras foram amplamente reconhecidas e estão espalhadas por diversas cidades históricas de Minas Gerais. Sua importância no desenvolvimento artístico do país durante o século de ouro é incontestável, sendo considerado uma figura emblemática da arte barroca brasileira.

Nascido em Vila Rica, atual Ouro Preto, em 1738, Aleijadinho teve uma trajetória marcada por superações e genialidade. Mesmo enfrentando desafios de saúde, sua paixão e talento artístico o consagraram como um dos maiores gênios da arte colonial do Brasil.

Neste artigo, exploraremos a vida e obra de Aleijadinho, destacando suas principais realizações e contribuições para o patrimônio cultural brasileiro. Através de suas esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos, podemos compreender a grandiosidade e a maestria desse artista singular.

Contexto Histórico de Minas Gerais

No século XVIII, Minas Gerais passou por um período de grande desenvolvimento artístico impulsionado pela riqueza gerada pela mineração de ouro. As construções religiosas se tornaram mais elaboradas, com a utilização de pedra e talha em estilo barroco e rococó, refletindo a opulência da época.

A presença das confrarias e irmandades contribuiu para o aumento do número de igrejas e capelas na região, onde artistas como Aleijadinho puderam expressar sua genialidade por meio de esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos. Suas obras se tornaram ícones do barroco brasileiro, marcando a paisagem cultural de Minas Gerais.

O Santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo, as capelas dos Passos, a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis em Ouro Preto e diversos outros projetos arquitetônicos e esculturas atestam a importância de Aleijadinho e seu legado para a arte colonial no Brasil.

Infância e Formação de Aleijadinho

Aleijadinho, cujo nome real era Antônio Francisco Lisboa, nasceu em 1738 em Vila Rica, atual Ouro Preto, Minas Gerais. Filho de um português e uma escrava, desde cedo demonstrou interesse e talento pelas artes, aprendendo com seu pai e seu tio, importantes escultores da região.

Estudou latim e música com os padres locais, além de ter como mestres em artes os portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito. A influência desses artistas, somada à rica atmosfera cultural de Minas Gerais no século XVIII, contribuíram para sua formação e desenvolvimento como escultor e entalhador.

Aleijadinho cresceu em um período de intenso desenvolvimento artístico em Minas Gerais, impulsionado pela riqueza da mineração de ouro. A presença das confrarias e irmandades possibilitou a expressão de seu talento em diversas construções religiosas, destacando-se pela grandiosidade e maestria de suas esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos em estilo barroco e rococó.

Desenvolvimento Artístico

O desenvolvimento artístico de Aleijadinho é uma das facetas mais impressionantes de sua vida e obra. Desde a sua infância, ele demonstrou um talento excepcional para a escultura e entalhe, aprendendo com os mestres da região e absorvendo a rica atmosfera cultural de Minas Gerais no século XVIII.

Sua genialidade se manifestou em obras marcantes, como o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo, as capelas dos Passos, a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis em Ouro Preto, entre muitos outros projetos arquitetônicos e esculturas que se tornaram ícones do barroco brasileiro.

Mesmo enfrentando desafios de saúde, Aleijadinho continuou trabalhando incansavelmente, deixando um legado de maestria e grandiosidade em suas obras. Sua contribuição para a arte colonial do Brasil é inestimável, e seu nome é reconhecido como o maior escultor do país nesse período histórico.

Aleijadinho não apenas dominou as técnicas artísticas de sua época, mas também inovou, criando obras únicas que transcendem o tempo e continuam a inspirar gerações de artistas até os dias atuais. Seu legado artístico é um testemunho da sua paixão, talento e dedicação à arte, consolidando-o como uma figura emblemática da história da arte brasileira.

Principais Obras de Aleijadinho

Aleijadinho deixou um legado artístico impressionante através de suas esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos. Suas obras mais famosas incluem o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo, as capelas dos Passos, a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis em Ouro Preto e muitos outros projetos arquitetônicos e esculturas marcantes.

O santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo é uma das suas obras mais conhecidas, com as estátuas dos 12 profetas em pedra-sabão e as 66 imagens em tamanho natural representando as cenas da Paixão de Cristo nas capelas dos Passos. Essas obras são consideradas ícones do barroco brasileiro e exemplificam a maestria de Aleijadinho no estilo artístico da época.

Além disso, Aleijadinho também projetou diversos altares e capelas, como os altares de Santo Antônio e São Francisco de Paula na Igreja de Nossa Senhora Bonsucesso em Caeté, a Capela da Ordem Terceira do Carmo em Sabará, entre muitos outros. Suas esculturas em pedra-sabão e em cedro, suas talhas e entalhes demonstram a habilidade e a genialidade desse artista singular.

Mesmo enfrentando desafios de saúde, Aleijadinho continuou trabalhando incansavelmente e deixou um legado artístico que transcende o tempo. Suas obras são testemunhos da sua paixão, talento e dedicação à arte, consolidando-o como o maior escultor do Brasil no período colonial e inspirando gerações de artistas até os dias atuais.

Legado e Reconhecimento

Aleijadinho deixou um legado artístico indelével que perdura até os dias atuais, sendo reconhecido como o maior escultor do Brasil colonial. Suas obras, espalhadas por diversas cidades históricas de Minas Gerais, testemunham sua genialidade e maestria no estilo barroco e rococó.

Mesmo enfrentando desafios de saúde, Aleijadinho continuou trabalhando incansavelmente, criando esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos que se tornaram ícones da arte brasileira. Sua contribuição para o patrimônio cultural do país é inestimável, inspirando gerações de artistas com sua paixão, talento e dedicação à arte.

O reconhecimento de Aleijadinho como um dos maiores artistas coloniais do Brasil se deve não apenas à sua habilidade técnica, mas também à sua capacidade de inovar e transcender os padrões artísticos de sua época. Suas obras continuam a encantar e emocionar espectadores, destacando-o como uma figura emblemática da história da arte brasileira.

Condição de Saúde e Últimos Anos

Aleijadinho enfrentou desafios de saúde durante os últimos anos de sua vida, sendo afligido por sinais de lepra ou sífilis, que o debilitaram fisicamente. Apesar das adversidades, o artista não interrompeu suas atividades, continuando a esculpir e entalhar com maestria, mesmo com a ajuda de um assistente que lhe segurava as ferramentas.

Sua genialidade e talento artístico prevaleceram, consagrando-o como um dos escultores e projetistas mais admiráveis da arte colonial do Brasil. Mesmo enfrentando preconceitos devido à sua condição de mestiço e às limitações impostas pela doença, Aleijadinho deixou um legado indelével na história da arte brasileira.

O falecimento de Aleijadinho ocorreu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 18 de novembro de 1814, onde foi sepultado na matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antônio Dias, próximo ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte. Sua obra e legado artístico continuam a inspirar e encantar espectadores, destacando-o como um dos maiores gênios da escultura colonial do Brasil.

Falecimento e Legado

Aleijadinho enfrentou desafios de saúde nos últimos anos de sua vida, lutando contra sinais de lepra ou sífilis que o debilitaram fisicamente. Mesmo assim, ele perseverou em suas atividades artísticas, esculpindo e entalhando com maestria, com a ajuda de um assistente que segurava suas ferramentas.

O falecimento de Aleijadinho ocorreu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 18 de novembro de 1814, onde foi sepultado na matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antônio Dias, próximo ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte. Sua genialidade e talento artístico prevaleceram, consagrando-o como um dos escultores e projetistas mais admiráveis da arte colonial do Brasil.

O legado de Aleijadinho perdura até os dias atuais, com suas obras reconhecidas como ícones da arte brasileira. Suas esculturas, entalhes e projetos arquitetônicos são testemunhos de sua paixão, talento e dedicação à arte, inspirando gerações de artistas e destacando-o como um dos maiores gênios da escultura colonial no Brasil.

FAQ

Quem foi Aleijadinho?

Aleijadinho foi um renomado escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, cujas obras estão espalhadas por diversas cidades históricas de Minas Gerais, sendo considerado o maior escultor do país nesse período histórico.

Quais são as principais obras de Aleijadinho?

Algumas das principais obras de Aleijadinho incluem o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo, as capelas dos Passos, a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis em Ouro Preto, entre outros projetos arquitetônicos e esculturas marcantes.

Qual era a condição de saúde de Aleijadinho nos últimos anos de sua vida?

Aleijadinho enfrentou desafios de saúde, como sinais de lepra ou sífilis, que o debilitaram fisicamente. Mesmo assim, ele continuou trabalhando incansavelmente, criando esculturas e entalhes com maestria, deixando um legado artístico indelével na história da arte brasileira.

Adicionado em: 07/04/2024

Categoria: Curiosidades

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