A História de Waldick Soriano: Um Ícone da Música Brasileira

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Eurípedes Waldick Soriano nasceu em Caetité,na Bahia no dia 13 de maio de 1933 foi um cantor e compositor brasileiro, ícone da música classificada como brega.
Nascido no povoado de Brejinho das Ametistas, na cidade de Caetité, Bahia, filho de Manuel Sebastião Soriano, comerciante de ametistas no distrito de Brejinho das Ametistas, em sua cidade natal. Fato marcante de sua infância foi o abandono do lar pela mãe, Eudóxia Evangelista Garcia, a quem era muito apegado.
Na cidade de Caetité viveu sua juventude, sempre boêmia, até um incidente num clube local, que o fez Valdik buscar o destino fora da cidade. Desde muito novo era um inveterado namorador e aventureiro e, seguindo o caminho de muitos sertanejos, foi tentar a vida em São Paulo.
Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música "Quem és tu?".
Ele se destacava por suas canções sobre dor-de-cotovelo e seu visual revolucionário para a época: sempre usava roupas negras e óculos escuros.
Seus maiores sucessos foram "Tortura de amor" e "Eu não sou cachorro não". Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como "Paixão de um Homem", "A Carta", "A Dama de Vermelho", "Se Eu Morresse Amanhã" e "Perfume de Gardênia"
A posição quase marginal que o ritmo "cafona" ocupou mereceu uma análise mais acurada e científica pelo historiador e jornalista Paulo Cesar de Araújo.
Intitulado "Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar" (lançado em 2002), o livro traz, já em seu título, uma referência ao cantor e sua música de maior sucesso. Ali o autor reitera, de forma veemente, seu estilo musical próprio, somente dele. Araújo conta de quando Waldick teve sua música "Tortura de Amor" censurada, em 1974, quando foi reeditada. Apesar de ser uma composição de 1962, o regime não tolerava que se falasse a palavra "tortura"
A revista "Nossa História", de dezembro de 2005, refere-se ao cantor como "o mais folclórico dos cafonas"
Num dos programas do apresentador Jô Soares, o músico Ubirajara Penacho dos Reis - Bira - declarou que nos anos 60 tocava apenas os sucessos de Waldick.
Na sua cidade natal, Waldick sempre foi tratado com certo menosprezo. Aristocrática, Caetité mantinha apenas nas camadas mais populares uma fiel admiração. Ali teve dois de seus filhos, gêmeos, de forma quase despercebida, em 1966. Em meados da década de 1990, porém, a cidade teve num político o resgate do filho ilustre. O vereador Edilson Batista protagonizou uma grande homenagem, que nomeou uma das principais avenidas com o nome do cantor WaldickSoriano. Pouco tempo depois, o SBT realizava ali um documentário, encenado por moradores locais, retratando a juventude de Waldick, sua paixão pela professora Zilmar Moura, a mudança para o sul.
Silvio Santos aliás, protagonizou com Waldick uma das mais inusitadas cenas da televisão brasileira: no abraço que deram, foram perdendo o equilíbrio até ambos caírem, abraçados, no chão. Ali, então, simularam um affair, provocando risos. No início dos anos 90,Valdik mudou-se para a cidade de Teresina onde iniciou uma parceria com o violonista Fernando Fonseca, com quem fez shows pelo país inteiro naquela que seria sua última incursão pelos palcos da vida. Dois anos depois mudou-se para Fortaleza. Na capital cearense, ao lado do pianista Oliveira Junior continuou fazendo pequenas apresentações até ter diagnosticada a doença que o levaria embora. Por tudo isto, Waldick Soriano faz-se símbolo, no Brasil inteiro, de um estilo, de uma classe social, e da sua manifestação cultural, pulsante e criativa.
Em sua homenagem, a Rua Cantor Waldick Soriano (bairro Tupiry), em Praia Grande-SP.
Waldick teve diagnosticado um câncer de próstata em 2006. Em 2 de julho de 2008 foi divulgado que seu estado de saúde era grave, pois já ocorrera metástase da doençaValdik . falecu no dia 4 de setembro de 2008 no Instituto Nacional do Câncer (Inca), em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro. Valdik Foi sepultado no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. no dia 6 de maio de 2022, os restos mortais de Waldick foi transladado para sua cidade natal, e foram sepultados em Caetité.no estado da Bahia

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A História de Waldick Soriano: Um Ícone da Música Brasileira

Sumário

Introdução

Eurípedes Valdique Soriano, mais conhecido como Waldick Soriano, foi um ícone da música brasileira, especialmente do gênero classificado como brega. Nascido na Bahia, em 1933, ele teve uma infância marcada pelo abandono da mãe e viveu sua juventude de forma boêmia, até buscar novos caminhos em São Paulo.

Antes de ingressar na carreira artística, Waldick trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro, enfrentando diversas dificuldades. Nos anos 1950, ele se destacou com a música "Quem és tu", e ao longo de sua carreira, emplacou sucessos como "Tortura de Amor" e "Eu não sou cachorro não".

Conhecido por suas canções sobre dor de cotovelo, Waldick Soriano foi um dos artistas que mais representou o estilo cafona, sendo alvo de censura durante a ditadura militar. Mesmo com o reconhecimento tardio em sua cidade natal, ele conquistou admiradores em todo o Brasil.

Após uma longa jornada nos palcos, o cantor enfrentou um diagnóstico de câncer na próstata, falecendo em 2008. Sua importância na música brasileira e sua representatividade cultural continuam vivas, sendo lembradas em homenagens e em seu túmulo na Bahia, sua terra natal.

Vida e Juventude de Waldick Soriano

Eurípedes Valdique Soriano, mais conhecido como Waldick Soriano, nasceu em Caetité, na Bahia, no dia 13 de maio de 1933. Sua infância foi marcada pelo abandono de sua mãe, e ele viveu uma juventude boêmia, saindo de sua cidade natal em busca de novos horizontes em São Paulo.

Antes de se tornar um cantor renomado, Waldick trabalhou em diversas áreas, como lavrador, engraxate e garimpeiro, enfrentando inúmeras dificuldades. Nos anos 1950, ele ganhou destaque com a música "Quem és tu", e ao longo de sua carreira, emplacou sucessos como "Tortura de Amor" e "Eu não sou cachorro não".

Conhecido por suas canções sobre dor de cotovelo, Waldick Soriano representou o estilo cafona e enfrentou censura durante a ditadura militar. Mesmo com reconhecimento tardio em sua cidade natal, ele conquistou fãs em todo o Brasil.

Em 2006, Waldick foi diagnosticado com câncer de próstata e, após uma batalha contra a doença, faleceu em 2008. Seu legado na música brasileira e sua importância cultural continuam vivos, sendo lembrados em homenagens e em seu túmulo na Bahia, onde foi sepultado em 2022.

Carreira Artística

Waldick Soriano, conhecido por suas canções sobre dor de cotovelo e por representar o estilo cafona, teve uma carreira artística marcada por sucessos e desafios. Antes de se tornar um renomado cantor brasileiro, ele trabalhou em diversas áreas, como lavrador, engraxate e garimpeiro, enfrentando inúmeras dificuldades.

Nos anos 1950, Waldick se destacou com a música "Quem és tu" e ao longo de sua trajetória, emplacou hits como "Tortura de Amor" e "Eu não sou cachorro não". Suas canções, caracterizadas por letras emotivas e românticas, conquistaram fãs em todo o Brasil, mesmo enfrentando censura durante a ditadura militar.

O cantor foi alvo de críticas e menosprezo em sua cidade natal, mas encontrou reconhecimento e admiradores em diversas partes do país. Seu estilo musical próprio e seu visual revolucionário para a época o destacaram como um ícone da música classificada como brega.

Após ser diagnosticado com câncer de próstata em 2006, Waldick Soriano continuou se apresentando até sua saúde se deteriorar. Ele faleceu em 2008, deixando um legado na música brasileira e sendo lembrado em homenagens e em seu túmulo na Bahia, sua terra natal.

Reconhecimento e Controvérsias

Waldick Soriano, apesar de sua importância na música brasileira e sua representatividade cultural, enfrentou controvérsias ao longo de sua carreira. Durante a ditadura militar, suas músicas foram alvo de censura, com destaque para a proibição da palavra "tortura" em sua canção "Tortura de Amor".

Embora tenha conquistado admiradores em todo o Brasil, Waldick foi tratado com menosprezo em sua cidade natal, sendo considerado o "mais folclórico dos cafonas" por alguns. A análise de seu estilo musical como "cafona" gerou debates e críticas, mas seu legado como ícone do gênero permanece inegável.

O reconhecimento tardio em Caetité, Bahia, onde recebeu homenagens e teve uma rua em seu nome, contrasta com a popularidade que alcançou em outras regiões do país. Seu visual revolucionário e suas letras emotivas o destacaram como um artista singular, mesmo diante de julgamentos e preconceitos.

O cantor enfrentou uma batalha contra o câncer de próstata, que acabou por levá-lo em 2008. Sua mudança para Teresina e Fortaleza, seus últimos anos nos palcos e a homenagem póstuma em sua cidade natal demonstram a complexidade de sua trajetória e a diversidade de sua influência na música brasileira.

Legado e Influência

Waldick Soriano deixou um legado marcante na música brasileira, sendo reconhecido como um ícone do gênero brega. Suas canções emotivas sobre dor de cotovelo conquistaram fãs em todo o país, mesmo enfrentando desafios e censura durante a ditadura militar.

Apesar de ter sido menosprezado em sua cidade natal, Waldick encontrou admiradores em diversas regiões do Brasil, destacando-se por seu estilo musical próprio e visual revolucionário para a época. Sua representatividade cultural e importância na música cafona permanecem vivas, sendo lembradas em homenagens e em seu túmulo na Bahia, onde foi sepultado em 2022.

O artista enfrentou uma batalha contra o câncer de próstata, continuando a se apresentar até sua saúde se deteriorar. Sua mudança para Teresina e Fortaleza nos últimos anos de sua vida, juntamente com sua parceria com o violonista Fernando Fonseca, demonstram a diversidade de sua influência na música brasileira.

Waldick Soriano permanece como um símbolo de um estilo musical e de uma classe social específica, representando uma manifestação cultural pulsante e criativa. Sua trajetória e contribuições para a música nacional continuam a inspirar artistas e admiradores, mantendo viva sua memória e seu legado.

Morte e Homenagens

Em 2006, Waldick Soriano foi diagnosticado com câncer de próstata, uma batalha que ele enfrentou com coragem e determinação. Infelizmente, em julho de 2008, seu estado de saúde se agravou, com a doença se espalhando por seu corpo. Em setembro do mesmo ano, o cantor veio a falecer no Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro.

O sepultamento de Waldick Soriano ocorreu no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Porém, em maio de 2022, seus restos mortais foram transladados para sua cidade natal, Caetité, na Bahia, onde receberam uma homenagem emocionante, sendo sepultados em sua terra natal.

Ao longo dos anos, Waldick Soriano continuou a ser lembrado e honrado por seu legado na música brasileira. Suas canções emotivas e seu estilo próprio o tornaram um ícone do gênero brega, conquistando fãs em todo o país. Sua influência e importância cultural permanecem vivas, sendo celebradas em homenagens e mantidas em sua memória e em seu túmulo na Bahia.

Curiosidades sobre Waldick Soriano

Waldick Soriano, um ícone da música brasileira, teve uma infância marcada pelo abandono de sua mãe e viveu uma juventude boêmia em Caetité, Bahia. Antes de se tornar um renomado cantor, ele trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro, enfrentando inúmeras dificuldades. Seus maiores sucessos incluem músicas como "Tortura de Amor" e "Eu não sou cachorro não", caracterizadas por suas letras emotivas e românticas.

O cantor enfrentou censura durante a ditadura militar, tendo sua música "Tortura de Amor" proibida devido à palavra "tortura". Apesar de ter sido menosprezado em sua cidade natal, Waldick encontrou reconhecimento e admiradores em várias regiões do Brasil. Seu estilo musical único e visual revolucionário o destacaram como um ícone do gênero brega, conquistando fãs em todo o país.

Após ser diagnosticado com câncer de próstata em 2006, Waldick continuou se apresentando até sua saúde se deteriorar, falecendo em 2008. Seu legado na música brasileira e sua importância cultural continuam vivos, sendo lembrados em homenagens e em seu túmulo na Bahia, sua terra natal.

Importância Cultural de Waldick Soriano

Waldick Soriano, um ícone da música brasileira, deixou um legado significativo no cenário musical do país. Sua representatividade cultural como um dos maiores nomes do gênero brega é inegável, conquistando fãs em todas as regiões do Brasil.

Apesar de ter sido menosprezado em sua cidade natal, Waldick encontrou reconhecimento e admiração em todo o país, destacando-se por seu estilo musical próprio e visual revolucionário para a época. Suas canções emotivas sobre dor de cotovelo ressoaram com o público, tornando-o um símbolo de um estilo musical e de uma classe social específica.

A importância de Waldick Soriano na música brasileira transcende gerações, inspirando artistas e admiradores. Sua trajetória marcada por desafios, censura e reconhecimento tardio em sua cidade natal mostra a complexidade de sua influência e legado na cultura brasileira.

Seu túmulo na Bahia, sua terra natal, continua sendo um local de homenagens e memórias, mantendo viva a memória e o impacto duradouro de Waldick Soriano na música nacional. Sua história e contribuições para o cenário musical do Brasil permanecem como parte essencial da rica tapeçaria cultural do país.

FAQ

Quais foram os maiores sucessos musicais de Waldick Soriano?

Os maiores sucessos musicais de Waldick Soriano incluem músicas como "Tortura de Amor" e "Eu não sou cachorro não". Além dessas, ele também emplacou hits como "Paixão de um Homem", "A Carta", "A Dama de Vermelho", "Se eu Morresse Amanhã" e "Perfume de Gardênia".

Como Waldick Soriano era visto em sua cidade natal?

Em sua cidade natal, Caetité, Bahia, Waldick Soriano era tratado com certo menosprezo, sendo considerado o "mais folclórico dos cafonas". Apesar disso, ele encontrou reconhecimento e admiradores em outras regiões do Brasil.

Qual foi a relação de Waldick Soriano com a ditadura militar?

Durante a ditadura militar, a música de Waldick Soriano, "Tortura de Amor", foi censurada em 1974 devido à palavra "tortura" presente na composição. O regime militar não tolerava certas temáticas em músicas, levando à proibição de algumas letras.

Como foi o final da vida de Waldick Soriano?

Em 2006, Waldick Soriano foi diagnosticado com câncer de próstata, e sua saúde se deteriorou rapidamente. Ele faleceu em setembro de 2008 no Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. Seus restos mortais foram posteriormente transladados para Caetité, Bahia, em 2022, onde foram sepultados.


Adicionado em: 12/04/2024

Categoria: Curiosidades

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